Abuela
de Chipinge, Zimbábue apud Búrigo,2002.
Prosseguindo
com a idéia de dedicar o espaço deste blog para as discussões relativas
à erradicação da pobreza no Brasil, darei ênfase aos programas
denominados de "combate a pobreza rural". Farei postagens sobre este
tema até o final deste mês. A partir do dia 1 de março vou fazer
postagens carnavalescas.
A erradicação da pobreza no Brasil parece que obterá, no governo da
presidenta Dilma, destaque como política pública que realçará a nova
dinâmica desenvolvimentista induzida pelo Estado: "dividir para crescer e
crescer para dividir".
Pobreza,
pobreza, pobreza. Qual pobreza? O tema é instigante e desafiador, é cheio de controvércias, por isso, exige esforço
reflexivo antes de qualquer política de intervenção.
A
recusa da reflexão sobre as múltiplas faces da pobreza pode empurrar as
políticas públicas para o fosso das práticas pepetitivas de
assistencialismo e clientelismo, tão comuns nas chamadas políticas de
"combate a pobreza rural".
Portanto,
farei algumas reflexões sobre os sucessivos programas/projetos de
combate a pobreza rural implementados no Nordeste a partir da década 1950, a saber: PROTERRA, POLONORDESTE (Programa de Desenvolvimento do
Nordeste);PAPP (Programa de Apóio ao Pequeno Produtor Rural) e PCPR
(Projeto de Combate a Pobreza Rural) .
Antes de tudo discutiremos sobre os diferentes significados do termo pobreza, bem como acerca dos indicadores sociais que servem de instrumento de classificação
de pobres e não-pobres.
Aguarde...
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