31 de outubro de 2010

É hoje o dia!!!


Finalmente chegou o dia da grande decisão. Os brasileiros e brasileiras terão a chance de, mais uma vez, atribuir novo significado à ocupação do espaço político mais importante da nação.

Em 2002 o voto consciente levou à presidência da república um operário retirante nordestino. Foi uma revolução, tanto na ressignificação da ocupação do cargo de presidente da república, quanto na formulação e implementação de políticas públicas. A modificação, para melhor, dos indicadores sociais do país confirmam o sentido do termo revolução acionado aqui, quase na hora de eu ir votar na Dilma.

Ressignificar  fatos e acontecimentos implica também na mudança de visão de mundo. Isso implica na assertiva de que modificamos o filtro pelo qual percebemos a ocupação do espaço da presidência da república.

Essa ressignificação não é algo que surge ou acontece a esmo, sem motivo ou explicação aparente. Acredito que uma das variáveis desse processo é a experiência vivida pelo presidente Lula. Ao enfrentar os discursos e práticas preconceituosas fundamentados na idéia de que o presidente da república deveria necessariamente ser “doutor”, governou a favor da diminuição dos abismos socioeconômicos que permearam a nação brasileira desde a sua descoberta.

A presença de uma mulher na presidência da república atribui cumulativamente um novo significado ao cargo. Uma brasileira é tão digna do cargo quanto os homens doutores, os homens ricos, os homens operários, dentro outros que homens que governaram o Brasil.

A presença de Dilma vai dar muito trabalho reflexivo para quem estuda relações sociais de gênero. Afinal de contas, estamos fazendo de Dilma talvez a mulher mais poderosa do mundo.

É hoje o dia...dia internacional da mulher brasileira.

30 de outubro de 2010

Faltam poucas horas

Amanhã, 31 de outubro de 2010 será certamente um dia que marcará para sempre a história do nosso querido Brasil. É um dia em que o povo brasileiro dirá sim ou não ao projeto político liderado pelo presidente Lula. 

Vamos ver o que o povo brasileiro acha do processo de integração da nação brasileira, em curso através da diminuição do abismo entre os muito ricos e os muito pobres.

Vamos poder sentir, através do voto, a percepção do povo brasileiro sobre a importância dos investimentos em educação, particilarmente acerca do acesso dos pobres à universidade mediado pelo ProUni ou mesmo pela ampliação das Universidades Federais e dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, só no Maranhão são 18.

Antes do projeto político liderado pelo presidente Lula era proibido criar novos centros de estudos dessa natureza. Aqui no Maranhão só tínhamos antigo CEFET e a escola onde eu me formei em técnico em agropecuária, a Escola Agrotécnica Federal de São Luis.

Hoje é tudo muito diferente. Quando eu me formei em técnico em agropecuária não havia as oportunidades que temos hoje para os profissionais formados para trabalhar na agricultura. 

A ampliação do mercado de trabalho para estes profissionais só veio ocorrer depois que o governo Lula decidiu investir pesado na agricultura familiar.

Agora não só agrônomos e técnicos em agropecuária têm oportunidade, outros profissionais como: nutricionistas, sociólogos, técnicos em meio ambiente, engenheiros florestais, biológos, engenheiros de pesca, administradores, etc.etc. também podem atuar no campo, graças à integração de políticas públicas, fortalecidas, criadas ou ressignificadas no governo liderado pelo presidente Lula. Por exemplo: o Programa Nacional de Alimentação Escolar exige que 30% dos alimentos consumidos nas escolas públicas sejam oriundos da agricultura familiar. Exige ainda, dentre outras coisas, que a alimentação seja coordenada por um/uma nutricionaista. E assim sucessivamente.

Nessas poucas horas que faltam é preciso refletir acerca do caminho que queremos para o nosso país trilhar: continuamos andando para frente? vamos retroceder? trocamos a certeza da continuidade do que está dando certo com o que já foi testado e reprovado?
Eu prefiro continuar com a certeza da continuidade do que está dando certo com as devidas correções que concerteza a primeira mulher presidente do Brasil fará. É por isso que eu voto Dilma presiente do Brasil

29 de outubro de 2010

SERRA É DO BEM? DO BEM DE QUEM?

Um candidato, uma bolinha de papel e um sambamanifesto

Datafolha: Dilma 56% e Serra 44%

 Mais uma pesquisa demonstra que as chances da coligação demo-tucana governar o Brasil são bem remotas. A pesquisa Datafolha, disponível aqui, aponta que o número de indecisos é de apenas 4%, a pesquisa anterior apontava 8%. Assim, o favoritismo de Dilma Russeff (PT) se estabiliza.

O cenário de estabilidade pode ser observado também através da comparação dos votos válidos das pesquisas anteriores. Dilma manteve os mesmos 56% que obteve nos levantamentos de terça-feira (dia 26) e quinta-feira (dia 21). Serra também ficou com seus 44% registrados nas últimas duas sondagens.

28 de outubro de 2010

IBOPE: Dilma 57% e Serra 43% dos votos válidos

A presidenciável Dilma Rousseff (PT) lidera a corrida pelo Palácio do Planalto com 52% das intenções de voto, contra 39% de seu rival, José Serra (PSDB), segundo pesquisa divulgada na noite desta quinta-feira (28) pelo Ibope.
Se considerados apenas os votos válidos, a petista tem a preferência de 57% do eleitorado, ante 43% do tucano - uma vantagem de 14 pontos. Na sondagem anterior, a ex-ministra da Casa Civil tinha 56% e Serra, 44%.

Votos brancos e nulos somaram 5%, enquanto 4% dos entrevistados mostraram-se indecisos. Para 82% dos eleitores o voto já está definido, enquanto 13% disseram que ainda podem mudar a escolha. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.

O instituto ouviu 3010 pessoas entre os dias 25 e 28 de outubro, e a pesquisa, encomendada pela Rede Globo e pelo jornal O Estado de São Paulo, está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número 37.596/2010.

CNT/Sensus: Dilma atinge 58,6% dos votos válidos

A Confederação Nacional dos Transportes (CNT) divulgou hoje pesquisa realizada pelo instituto Sensus que revela ampla dianteira de Dilma Rousseff em relação ao adversário tucano. Segundo o levantamento, considerando os votos válidos, a petista venceria a disputa contra Serra por 58,6% contra 41,4%, uma diferença de 17,2 pontos percentuais.
 
A evolução das intenções de voto na candidata da coligação Para o Brasil Seguir Mudando em relação ao último levantamento do Sensus chama a atenção. Na pesquisa divulgada no começo de outubro, a petista tinha uma vantagem de 4,1 pontos percentuais para o concorrente do PSDB.
Levando em conta todos os votos, Dilma tem 51,9% contra 36,7% de Serra. Os votos brancos e nulos somam 4,7% do eleitorado e 6,8% dos entrevistados declararam estar indecisos. A pesquisa mostra também que 43% do eleitorado jamais votariam em Serra. Do começo de outubro até agora, a rejeição ao tucano cresceu 6 pontos percentuais.
O Sensus também apresentou a expectativa de vitória do eleitorado. Para 69,7% das pessoas, Dilma vencerá as eleições no dia 31 de outubro. O percentual de apostas no tucano é de apenas 22,7%.
No levantamento espontâneo, quando o entrevistado não recebe indicação de nomes para escolher, Dilma vence por uma diferença de quase 15 pontos percentuais: 50,4% a 35,7%. A pesquisa foi realizada entre os dias 23 e 25 desse mês e ouviu 2.000 pessoas em 136 municípios e 24 estados. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

27 de outubro de 2010

PETISTAS SÃO ALERTADOS SOBRE POSSIBILIDADE DE ARMAÇÃO DEMO-TUCANA PARA SUJAR A CANDIDATA DILMA

Marilena Chauí alerta sobre atos de violência para culpar PT
Por: Suzana Vier, Rede Brasil Atual



A filósofa Marilena Chaui denunciou nesta segunda-feira (25) uma possível articulação para tentar relacionar o PT e a candidatura de Dilma Rousseff a atos de violência. Ela afirmou, diante de um público de quase duas mil pessoas, que soube de uma possível ação violenta que seria montada para incriminar o PT durante comício do candidato José Serra (PSDB) no dia 29.

Segundo Marilena, a promessa dos participantes da suposta armação seria de "tirar sangue" durante o comício. As cenas seriam usadas sem que a campanha petista tivesse tempo de responder. "Dois homens diziam: 'dia 29, nós vamos acertar tudo, vamos trazer o pessoal vestidos com camisetas do PT, carregando bandeiras do PT e vão atacar pra tirar sangue, no comício do Serra", reafirmou a filósofa em entrevista à Rede Brasil Atual. "É preciso alertar a sociedade brasileira toda, alertar São Paulo e alertar os petistas", pediu Marilena. A ação estaria em planejamento em um bar de São Paulo, no final de semana.

Para exemplificar o caso, ela disse que se trata de um novo caso Abílio Diniz. Em 1989, o sequestro do empresário foi usado para culpar o PT e o desmentido só ocorreu após a eleição de Fernando Collor de Melo.

A denúncia foi feita durante encontro de intelectuais e pessoas ligadas à Cultura, estudantes e professores universitários e políticos, na USP, em São Paulo. "Não vai dar tempo de explicar que não fomos nós. Por isso, espalhem pelas redes sociais", divulguem.

Ela também criticou a campanha de Serra nestas eleições. "A campanha tucana passou do deboche para a obscenidade e recrutou o que há de mais reacionário, tanto na direita quanto nas religiões."

Em entrevista ao blog Escrevinhador, de Rodrigo Vianna, o jornalista 
Tony Chastinet, já alertava sobre possíveis técnicas utilizadas para associar o PT à violência. Do mesmo modo, o Luiz Carlos Azenha chama a atenção para a possibilidade de armações demo-tucanas na reta final da campanha.


 

25 de outubro de 2010

O Nordeste não trocou o voto pelo miolo de pão

Por Paulo Henrique Amorim

É com esta frase que Mauricio Dias, na coluna “Rosa dos Ventos”, da Carta Capital desta semana, conclui o artigo “Desconstrução do preconceito – não resulta do Bolsa Família o voto nordestino pró-Dilma, ainda maior no segundo turno.

Trata-se de observação exata, para este momento de mistificação generalizada, quando, segundo Boff, finalmente, a verdade vencerá a mentira.

Foi a Folha (*), sempre a Folha, de apropriadas ambiguidades, que, outro dia, ao dedicar 158 páginas a um resultado do Datafalha – nenhum país do mundo leva pesquisa eleitoral tão a sério quanto o Brasil do PiG (**) – , denunciou que a Dilma só existe por causa do Nordeste.

É o que, uma vez ouvi do Caio T. (de “Tartufo”) Costa, ao analisar a vitória do Lula (por 61% a 39%) contra o Alckmin: Lula não ganhou no Brasil, mas no Nordeste.

É assim a elite branca e separatista, no caso da elite paulista – e seus fâmulos – , uma espécie de Liga Norte do Berlusconi.

A doutrina da Revolução de 1932 voltará no dia 1º. de Novembro, quando a Folha “analisar” o resultado.

Cabe, então, preventivamente, ler o que o Mauricio Dias escreveu, a partir de considerações da respeitada professora Tânia Bacelar, da Universidade Federal de Pernambuco.

Os beneficiários do Bolsa Família – que mereceu tantos elogios de Mônica Serra – não são suficientes para explicar a votação da Dilma.

Há outros produtos da administração Lula para explicar o fenômeno da adesão do Nordeste a Lula e a Dilma, lembra a professora Bacelar.

O comércio varejista cresceu no Nordeste mais do que no Brasil inteiro.

A Petrobrás investiu maciçamente na região, a começar pela refinaria Abreu e Lima, em Suape.

Os investimentos do PAC.

A Transnordestina.

Pecem.

Os estaleiros.

Lula, segundo a professora Bacelar, quebrou o mito de que a “a agricultura familiar era inviável”.

Ela é responsável por três de quatro empregos gerados no meio rural de todo o Brasil.

“O Nordeste liderou  o crescimento do emprego formal no País, com 5,9% ao ano, entre 2003 e 2009, taxa superior à de 5,4% do Brasil como um todo e do Sudeste, que foi de 5,2%.”

A elite branca (e separatista, no caso de São Paulo), como diz outro pernambucano sábio, Fernando Lyra, “não pensa o Brasil”.

Basta ver o Serra na televisão.

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(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

Imagens digitalizadas desmascaram farsa global pró-Serra

O professor de Jornalismo Gráfico José Antonio Meira da Rocha, da Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, reproduziu quadro a quadro as cenas do tumulto envolvendo o candidato José Serra no Rio de Janeiro e chegou à conclusão de que não há qualquer fita adesiva sendo atirada contra ele - desmentindo a versão que o Jornal Nacional,  da Globo, levou ao ar ontem (21) à noite.

O Blog de Paulo Henrique Amorim mostra com riqueza de detalhes a farsa montada pelo Jornal Nacional com o objetivo de beneficiar o candidato chefe coligação deno-tucana.

24 de outubro de 2010

Um candidato, uma bolinha de papel e um recadinho

Serra negou conhecer Paulo Preto, como quem abandona um companheiro de guerra ferido na baira da estrada. No entanto, o Jornal Folha de São Paulo de hoje (24.10.2010) informa que "um dia após assumir Rodoanel, ex-diretor da Dersa, Paulo Preto, alterou contrato e liberou mudanças em projeto original. 

Segundo a Folha, "com a mudança no contrato do Rodoanel, ficou "inviável" calcular se os pagamentos da obra correspondiam ao que havia sido planejado e executado, conforme a avaliação do Ministério Público Federal dois anos depois". 

O esquema de corrupção do governo de Serra em São Paulo pode ser melhor entendido na ilustração a seguir:

Serra sempre utiliza da desconversa para comuflar suas verdadeiras intenções. Por isso, na hora da bolinha de pepel ele disse que ficou "meio grogue". Deve ter sido pouca do que estava escrito na bolinha de papel.



















Literalmente nas luzes

NA ÉPOCA DO GOVERNO FHC-SERRA ERA ASSIM: ESCURIDÃO
NO GOVERNO LULA-DILMA É ASSIM: LUZ PARA TODOS


Não veja o Brasil como a "VEJA"

Quem ler a revista Veja nestes tempos de campanha presidencial pode até imaginar que o grupo demo-tucano, chefiado por Serra, constitui-se de uma legião de anjos. No entanto, esta revista sabe muito bem quem é o homem que ela quer santificar. Se há demônios na política os membros do grupo demo-tucano são os próprios, segundo a própria revista Veja.

Ver o Brasil como a Veja é um perigo para a democracia e para quem, de alguma maneira, almeja uma imprensa que informe a população sem as paixões do tempo eleitoral. É difícil? claro que sim, mas não é impossível, quando está em "jogo" dois projetos de nação bem distintos. Infelizmente a Veja optou pelo projeto que prefere o Brasil Colônia.

Por isso, Veja aqui o que o grupo demo-tucano chefiado por Serra aprontou na era FHC, segundo a própria Veja, que parece ter apostado na falsa idéia da tão propalada memória curta dos brasileiros.

23 de outubro de 2010

Para o Brasil seguir fortalecendo a agricultura familiar


A Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura do Estado do Maranhão - FETAEMA, reconhecendo o apoio que o governo do Presidente Lula vem dando à agricultura familiar e o risco de um retrocesso num eventual governo demo-tucano comandado por Serra, conclama a sua base, constituida de 214 sindicatos de trabalhadores/trabalhadoras rurais, para  se manterem firmes na luta para confirmar no dia 31 de outubro, Dilma Russeff presidente do Brasil.

A agricultura familiar é um dos setores dinâmicos da economia nacional, aparece no censo agropecuário agropecuário como o segmento fundamental para a segurança alimentar do país, particularmente devido a sua dedicação a produção de alimentos.

Esse dinamismo é apenas um dos resultados dos investimentos em crédito rural, pesquisa, assistência técnica, capacitação e comercialização que o governo Lula em proporcionando ao setor. Não se trata de assistencialismo, é desenvolvimento rural sustentável, o que o governo FHC-Serra nunca quis fazer porque não acreditam numa economia que, simultaneamente, cresce e distribui riquezas.

A candidata Dilma Russeff assumiu o compromisso de dar continuidade aos programas criados, ampliados e ressignificados no governo Lula, a saber: Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, Programa Nacional de Aquisição de Alimentos - PAA; Programa Nacional de Alimentação Escolar; Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural; Seguro Safra; Território da Cidadania.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura - CONTAG, também emitiu nota de apoio à candidatura de Dilma Russeff (disponível aqui).
Leia a carta da FETAEMA:

São Luis-MA, 14 de outubro de 2010

Companheiros e Companheiras,

Estamos vivendo um momento político de fundamental importância para o avanço ou retrocesso das conquistas que conseguimos no governo Lula. Nunca na história deste país a agricultura familiar e as populações pobres do interior do Brasil tiveram tanto apoio como no atual governo.
No segundo turno da eleição para presidente dois projetos estão em disputa: o projeto que Lula quer dar continuidade através da eleição de Dilma 13, e o projeto de Fernando Henrique Cardoso, representado pelo candidato Serra.
Por isso, conclamamos os companheiros e companheiras para se engajarem na campanha da companheira Dilma. Esta companheira que tirou milhares de trabalhadores e trabalhadoras rurais da escuridão através do Programa Luz para Todos precisa dar continuidade a este e outros projetos criados e executados no governo do presidente Lula. Para isso é necessário confirmamos a vitória de Dilma no dia 31 de outubro.
O Brasil de hoje não é mais o Brasil de 8 anos atrás e nossos trabalhadores e trabalhadoras rurais não querem o retrocesso, a volta do passado e nem interromper os avanços que conquistamos no Governo de Lula.   
Sugerimos que os dirigentes dos STTR´s, Delegacias Sindicais e Pólos Sindicais assumam nos seus municípios, comunidades e regiões a campanha da companheira Dilma. Promovam mobilizações que ajudem a aumentar a quantidade de votos no Maranhão. Esta é a hora da decisão, ou daremos mais um passo a frente ou andamos para traz.
Para o Brasil seguir mudando, vamos fazer uma grande corrente para eleger Dilma 13 Presidente.

20 de outubro de 2010

PESQUISA IBOPE: Dilma 51% e Serra 40%

Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (20) mostra que Dilma Rousseff (PT) lidera a corrida presidencial com 51% dos votos totais (incluindo brancos e nulos). Seu adversário, José Serra (PSDB), tem 40%.

Na pesquisa Ibope anterior, divulgada no dia 13, Dilma tinha 49%, e Serra, 43% dos votos totais.

Considerando somente os votos válidos (sem considerar brancos e nulos), Dilma tem 56%, e Serra, 44%. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para cima ou para baixo.

De acordo com o Ibope, as intenções de voto em branco e nulos somam 5%. Os indecisos são 4%.

A pesquisa ouviu 3.010 eleitores, de 18 a 20 de outubro. Encomendada pela TV Globo e pelo jornal "O Estado de S. Paulo", está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número de protocolo 36476/2010.

19 de outubro de 2010

VOX POPULI: Dilma 51% e Serra 39%

Pesquisa Vox Populi/iG divulgada nesta terça-feira mostra que a vantagem da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, em relação ao tucano José Serra aumentou para 12 pontos percentuais. Segundo o Vox Populi, Dilma tem 51% contra 39% de Serra. Na última pesquisa, realizada nos dias 10 e 11 de outubro, a vantagem era de 8 pontos (Dilma tinha 48% e Serra 40%). Os votos brancos e nulos permaneceram em 6% e os indecisos passaram de 6% para 4%.
Se forem considerados apenas os votos válidos (sem os brancos, nulos e indecisos) a vantagem subiu de 8 para 14 pontos. Dilma tinha 54% e passou para 57%. Serra caiu de 46% para 43%. A margem de erro da pesquisa é de 1,8 ponto percentual para mais ou para menos.

A candidata do PT tem o melhor desempenho na região Nordeste, onde ganha por 65% a 28%. Já Serra leva a melhor no Sul, onde tem 50% contra 41% da petista. No Sudeste, que concentra a maior parte dos eleitores, Dilma tem 47% contra 40% do tucano.

O Vox Populi ouviu 3 mil eleitores entre os dias 15 e 17 de outubro. Os resultados, portanto, não consideram o impacto do debate realizado pela Rede TV no último domingo, nem a entrevista concedida por Dilma ao Jornal Nacional ontem à noite. A pesquisa foi registrada junto ao Tribunal Superior Eleitoral com o número 36.193/10.

17 de outubro de 2010

Serra representa retrocesso para o ensino superior

Professores universitários do Brasil inteiro assinaram ou estão assinando o manifesto em Defesa da Educação Pública. O referido documento alerta o povo brasileiro do retrocesso que o candidato José Serra representa ao ensino universitário público. Trata-se de um documento que retrata a prática dos demo-tucanos no governo federal na era FHC e no governo de Serra em São Paulo.
Para assinar o manifesto o professor/professora pode mandar uma mensagem de e-mail para: emdefesadaeducacaopublica@gmail.com informando nome e instituição de ensino superior onde é ou foi professor. O site a seguir pode ser acessado para maiores informações    http://emdefesadaeducacao.wordpress.com/.

Manifesto em Defesa da Educação Pública

Nós, professores universitários, consideramos um retrocesso as propostas e os métodos políticos da candidatura Serra. Seu histórico como governante preocupa todos que acreditam que os rumos do sistema educacional e a defesa de princípios democráticos são vitais ao futuro do país.

Sob seu governo, a Universidade de São Paulo foi invadida por policiais armados com metralhadoras, atirando bombas de gás lacrimogêneo. Em seu primeiro ato como governador, assinou decretos que revogavam a relativa autonomia financeira e administrativa das Universidades estaduais paulistas. Os salários dos professores da USP, Unicamp e Unesp vêm sendo sistematicamente achatados, mesmo com os recordes na arrecadação de impostos. Numa inversão da situação vigente nas últimas décadas, eles se encontram hoje em patamares menores que a remuneração dos docentes das Universidades federais.

Esse “choque de gestão” é ainda mais drástico no âmbito do ensino fundamental e médio, convergindo para uma política de sucateamento da Rede Pública. São Paulo foi o único Estado que não apresentou, desde 2007, crescimento no exame do Ideb, índice que avalia o aprendizado desses dois níveis educacionais.

Os salários da Rede Pública no Estado mais rico da federação são menores que os de Tocantins, Roraima, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Espírito Santo, Acre, entre outros. Somada aos contratos precários e às condições aviltantes de trabalho, a baixa remuneração tende a expelir desse sistema educacional os professores qualificados e a desestimular quem decide se manter na Rede Pública. Diante das reivindicações por melhores condições de trabalho, Serra costuma afirmar que não passam de manifestação de interesses corporativos e sindicais, de “tró-ló-ló” de grupos políticos que querem desestabilizá-lo. Assim, além de evitar a discussão acerca do conteúdo das reivindicações, desqualifica movimentos organizados da sociedade civil, quando não os recebe com cassetetes.

Serra escolheu como Secretário da Educação Paulo Renato, ministro nos oito anos do governo FHC. Neste período, nenhuma Escola Técnica Federal foi construída e as existentes arruinaram-se. As universidades públicas federais foram sucateadas ao ponto em que faltou dinheiro até mesmo para pagar as contas de luz, como foi o caso na UFRJ. A proibição de novas contratações gerou um déficit de 7.000 professores. Em contrapartida, sua gestão incentivou a proliferação sem critérios de universidades privadas. Já na Secretaria da Educação de São Paulo, Paulo Renato transferiu, via terceirização, para grandes empresas educacionais privadas a organização dos currículos escolares, o fornecimento de material didático e a formação continuada de professores. O Brasil não pode correr o risco de ter seu sistema educacional dirigido por interesses econômicos privados.

No comando do governo federal, o PSDB inaugurou o cargo de “engavetador geral da república”. Em São Paulo, nos últimos anos, barrou mais de setenta pedidos de CPIs, abafando casos notórios de corrupção que estão sendo julgados em tribunais internacionais. Sua campanha promove uma deseducação política ao imitar práticas da extrema direita norte-americana em que uma orquestração de boatos dissemina a difamação, manipulando  dogmas religiosos. A celebração bonapartista de sua pessoa, em detrimento das forças políticas, só encontra paralelo na campanha de 1989, de Fernando Collor.

16 de outubro de 2010

A DESCONVERSA COMO MÉTODO DE CAMUFLAR

Serra escolheu a desconversa como método de camuflar sua verdadeira intenção de chegar ao governo . Desconversando e levando milhares de brasileiros e brasileiras literalmente no “bico” esconde sua vontade de ressuscitar a desgraça da ideologia neoliberal.
O método da desconversa tem como finalidade esconder o seu verdadeiro objetivo no contexto das discussões sérias. Na verdade o candidato da coligação demo-tucana não quer debater os projetos de nação que estão em jogo nestas eleições.  
Ao colocar um tema tão polêmico, como o aborto, no centro da arena política, sinicamente encontrou um álibi para não falar da "privataria” que está na essência da política deno-tucana. Assim, ele foge pelos buracos das sarjetas da alienação para em seguida apunhalar os brasileiros e brasileiros com as políticas de arrojo salarial e desemprego, que marcaram os oito anos dos deles no palácio do planalto.

11 de outubro de 2010

Só está faltando o bebê de proveta

O rumo que o debate eleitoral tomou é no mínimo perigoso. O aborto, uma questão de saúde público foi transformada em máquina de caluniar e assim captar votos. Os candidatos se preocupam agora em discursar em "defesa da vida e da família", tudo para, indiretamente, se posicionarem contra o aborto. 

Não basta dizer que é contra o abordo, agora ele é colocado como tema transversal, está incorporado em todas as outras temáticas. Essa estrepolia todinha somente para captar os votos de uma parte dos religosos de diversas denominações, aqueles que não discutem apenas aplicam a pena.

Dilma disse no debate da Band que a esposa de Serra a acusou de assassina de crianças. Como  uma mulher que pode ser primeira dama pais baixar o nível dessa maneira? Essa senhora nao estaria cometendo um crime? 

Por fim, acho que a qualquer momento vamos ouvir: "eu sou contra o bebê de proveta e você é a favor do bebê de proveta". É só o que está faltando.

10 de outubro de 2010

D. Demétrio Valentini desmascara o fascismo serrista

A nota a seguir demonstra que o fascismo serrista usa o aborto como máquina de produzir votos. Para tanto, constrói argumentos sem qualquer fundo de verdade para desconstruir a candidata Dilma e o seu principal aliado,  o presidente Lula.

9 de outubro de 2010

Representante de Batistas do Brasil se posiciona contra a "demonização" do Governo Petista

Reproduzo pronunciamento oficial da Aliança de Batistas do Brasil, assinado por sua presidente, Pastora Odja Barros Santos, publicado no Blog do Miro.

A Aliança de Batistas do Brasil vem por meio deste documento reafirmar o compromisso histórico dos batistas, em todo o mundo, com a liberdade de consciência em matéria de religião, política e cidadania. A paixão pela liberdade faz com que, como batistas, sejamos um povo marcado pela pluralidade teológica, eclesiológica e ideológica, sem prejuízo de nossa identidade. Dessa forma, ninguém pode se sentir autorizado a falar como "a voz batista", a menos que isso lhe seja facultado pelos meios burocráticos e democráticos de nossa engrenagem denominacional.
Em nome da liberdade e da pluralidade batistas, portanto, a Aliança de Batistas do Brasil torna pública sua repulsa a toda estratégia político-religiosa de "demonização do Partido dos Trabalhadores do Brasil" (doravante PT). Nesse sentido, a intenção do presente documento é deixar claro à sociedade brasileira duas coisas: (1) mostrar que tais discursos de demonização do PT não representam o que se poderia conceber como o pensamento dos batistas brasileiros, mas somente um posicionamento muito pontual e situado; (2) e tornar notório que, como batistas brasileiros, as idéias aqui defendidas são tão batistas quanto as que estão sendo relativizadas.
1. A Aliança de Batistas do Brasil é uma entidade ecumênica e dedicada, entre outras tarefas, ao diálogo constante com irmãos e irmãs de outras tradições cristãs e religiosas. Compreendemos que tal posicionamento não fere nossa identidade. Do contrário, reafirma-a enquanto membro do Corpo de Cristo, misteriosamente Uno e Diverso. Assim, consideramos vergonhoso que pastores e igrejas batistas histórica e tradicionalmente anticatólicos, além de serem caracterizados por práticas proselitistas frente a irmãos e irmãs de outras tradições religiosas de nosso país, professem no presente momento a participação em coalizões religiosas de composição profundamente suspeita do ponto de vista moral, cujos fins dizem respeito ao destino político do Brasil.
Vigoraria aí o princípio apontado por Rubem Alves (1987, p. 27-28) de que "em tempos difíceis os inimigos fazem as pazes"? Com o exposto, desejamos fazer notória a separação entre os interesses ideológicos de tais coalizões e os valores radicados no Evangelho. Por não representarem a prática cotidiana de grande fração de pastores e igrejas batistas brasileiras, tais coalizões deixam claro sua intenção e seu fundo ideológico, porém, bem pouco evangélico. Logrado o êxito buscado, as igrejas e os pastores batistas comprometidos com as coalizões "antipetistas" dariam continuidade à prática ecumênica e ao diálogo fraterno com a Igreja Católica, assim como com as demais denominações evangélicas e tradições religiosas brasileiras? Ou logrado o êxito perseguido, tais igrejas e pastores retornariam à postura de gueto e proselitismo que lhes marcam histórica e tradicionalmente?
2. Como entidade preocupada e atuante em face da injustiça social que campeia em nosso país desde seu "descobrimento", a Aliança de Batistas do Brasil sente-se na obrigação de contradizer o discurso que atribui ao PT a emergente "legalização da iniqüidade". Consideramos muito estranho que discursos como esse tenham aparecido somente agora, 30 anos depois de posicionamentos silenciosos e marcados por uma profunda e vergonhosa omissão diante da opressão e da violência a liberdades civis, sobretudo durante a ditadura militar (1964-1985).
Estranhamos ainda que tais discursos se irmanem com grupos e figuras do universo político-evangélico maculadas pelo dinheiro na cueca em Brasília, além da fatídica oração ao "Senhor" (Mamon?). Estranhamos ainda que tais discursos não denunciem a fome, o acúmulo de riqueza e de terras no Brasil (cf. Isaías 5,8), a pedofilia no meio católico e entre pastores protestantes, como iniquidades há tempos institucionalizadas entre nós. Estranhamos ainda que tais discursos somente agora notem a possibilidade da legalização da iniquidade nas instituições governamentais, e faça vistas grossas para a fatídica política neoliberal de FHC, além da compra do congresso para aprovar a reeleição. Estranhamos que tais discursos não considerem nossos códigos penal e tributário como iniqüidades institucionalizadas. Os exemplos de como a iniqüidade está radicalmente institucionalizada entre nós são tantos que seriam extenuantes. Certamente para quem se domesticou a ver nas injustiças sociais de nosso Brasil um fato "natural", ou mesmo como a "vontade de Deus", nada do mencionado antes parece ser iníquo. Infelizmente!
3. Como entidade identificada com o rigor da crítica e da autocrítica, desejamos expressar nosso descontentamento com a manipulação de imagens e de informações retalhadas, organizadas como apelo emocional e ideológico que mais falseia a realidade do que a apreende ou a esclarece. Textos, vídeos, e outros recursos de comunicação de massa, devem ser criteriosamente avaliados. Os discursos difamatórios tais como os que se dirigem agora contra o PT quase sempre se caracterizam por exemplos isolados recortados da realidade. Quase sempre, tais exemplos não são representativos da totalidade dos grupos e das ideologias envolvidas.
Dito de forma simples: uma das armas prediletas da difamação é a manipulação, que se dá quase sempre pelo uso de falas e declarações retiradas do contexto maior de onde foram emitidas. Em lugar de estratégias como essas, que consideramos como atentados à ética e à inteligência das pessoas, gostaríamos de instigar aos pastores, igrejas, demais grupos eclesiásticos e civis, o debate franco e aberto, marcado pelo respeito e pela honestidade, mesmo que resultem em divergências de pensamento entre os participantes.
4. A Aliança de Batistas de Brasil é uma entidade identificada com a promoção e a defesa da vida para toda a sociedade humana e para o planeta. Mas consideramos também que é um perigo quando o discurso de defesa da vida toma carona em rancores de ordem política e ideológica. Consideramos, além disso, como uma conquista inegociável a laicidade de nosso estado. Por isso, desconfiamos de todo discurso e de todo projeto que visa (re)unir certas visões religiosas com as leis que regem nossa sociedade. A laicidade do estado, enquanto conquista histórica, deve permanecer como meio de evitar que certas influências religiosas usurpem o privilégio perante o estado, e promova assim a segregação de confissões religiosas diferentes.

É mister recordar uma afirmação de um dos grandes referenciais teológicos entre os batistas brasileiros, atualmente esquecido: "Os batistas crêem na liberdade religiosa para si próprios. Mas eles crêem também na igualdade de todos os homens. Para eles, isso não é um direito; é uma paixão. Embora não tenhamos nenhuma simpatia pelo ateísmo, agnosticismo ou materialismo, nós defendemos a liberdade do ateu, do agnóstico e do materialista em suas convicções religiosas ou não-religiosas" (E. E. Mullins, citado por W. Shurden).
Nossa posição está assentada na convicção de que o Evangelho, numa dada sociedade, não deve se garantir por meio das leis, mas por meio da influência da vida nova em Jesus Cristo. Não reza a maior parte das Histórias Eclesiásticas a convicção de que a derrota do Cristianismo consistiu justamente em seu irmanamento com o Império Romano? Impor a influência de nossa fé por meio das leis do estado não é afirmar a fraqueza e a insuficiência do Evangelho como "poder de Deus para a salvação de todo o que crê"? No mais, em regimes democráticos como o estado brasileiro, existem mecanismos de participação política e popular cuja finalidade é a construção de uma estrutura governamental cada vez mais participativa. Foi-se o tempo em que nossa participação política estava confinada à representatividade daqueles em quem votamos.
5. A Aliança de Batistas do Brasil se posiciona contra a demonização do PT, levando em consideração também que tal processo nega o legado histórico do Partido dos Trabalhadores na construção de um projeto político nascido nas bases populares e identificado com a inclusão e a justiça social.
Os que afirmam o nascimento de um "império da iniquidade", com uma possível vitória do PT nas atuais eleições, "esquecem" o fundamental papel deste partido em projetos que trouxeram mais justiça para a nação brasileira, como, por exemplo: na reorganização dos movimentos trabalhistas, ainda no período da ditadura militar, visando torná-los independentes da tutela do estado; na implantação e fortalecimento do movimento agrário-ecológico dos seringueiros do Acre pela instalação de reservas extrativistas na Amazônia, dirigido, na década de 1980, por Chico Mendes; nas ações em favor da democracia, lutando contra a ditadura militar e utilizando, em sua própria organização, métodos democráticos, rompendo com o velho "peleguismo" e com a burocracia sindical dos tempos varguistas; nas propostas e lutas em favor da reforma agrária ao lado de movimentos de trabalhadores rurais, sobretudo o MST; no apoio às lutas pelos direitos das crianças, adolescentes, jovens, mulheres, homossexuais, negros e indígenas; e na elaboração de estratégias, posteriormente transformadas em programas, de combate à fome e à miséria.
Atualmente, na reta final do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, vemos que muita coisa desse projeto político nascido nas bases populares foi aplicado. O governo Lula caminha para seu encerramento apresentando um histórico de significativas mudanças no Brasil: diminuição do índice de desemprego, ampliação dos investimentos e oportunidades para a agricultura familiar, aumento do salário mínimo, liquidação das dívidas com o FMI, fim do ciclo de privatização de empresas estatais, redução da pobreza e miséria, melhor distribuição de renda, maior acesso à alimentação e à educação, diminuição do trabalho escravo, redução da taxa de desmatamento etc.
É verdade que ainda há muito a se avançar em várias áreas vitais do Brasil, mas não há como negar que o atual governo do PT na Presidência da República tem favorecido a garantia dos direitos humanos da população brasileira, o que, com certeza, não aconteceria num "império de iniquidade". Está ficando cada vez mais claro que os pregadores que anunciam dos seus púpitos o início de uma suposta amplitude do mal, numa continuidade do PT no Executivo Federal, são os que estão com saudade do Brasil ajoelhado diante do capital estrangeiro, produzindo e gerenciando miséria, matando trabalhadores rurais, favorecendo os latifundiários, tratando aposentados como vagabundos, humilhando os desempregados e propondo o fim da história.
Enfim, a Aliança de Batistas do Brasil vem a público levantar o seu protesto contra o processo apelatório e discriminador que nos últimos dias tem associado o Partido dos Trabalhadores às forças da iniquidade. Lamentamos, sobretudo, a participação de líderes e igrejas cristãs nesses discursos e atitudes, que lembram muito a preparação das fogueiras da inquisição.