31 de outubro de 2010

É hoje o dia!!!


Finalmente chegou o dia da grande decisão. Os brasileiros e brasileiras terão a chance de, mais uma vez, atribuir novo significado à ocupação do espaço político mais importante da nação.

Em 2002 o voto consciente levou à presidência da república um operário retirante nordestino. Foi uma revolução, tanto na ressignificação da ocupação do cargo de presidente da república, quanto na formulação e implementação de políticas públicas. A modificação, para melhor, dos indicadores sociais do país confirmam o sentido do termo revolução acionado aqui, quase na hora de eu ir votar na Dilma.

Ressignificar  fatos e acontecimentos implica também na mudança de visão de mundo. Isso implica na assertiva de que modificamos o filtro pelo qual percebemos a ocupação do espaço da presidência da república.

Essa ressignificação não é algo que surge ou acontece a esmo, sem motivo ou explicação aparente. Acredito que uma das variáveis desse processo é a experiência vivida pelo presidente Lula. Ao enfrentar os discursos e práticas preconceituosas fundamentados na idéia de que o presidente da república deveria necessariamente ser “doutor”, governou a favor da diminuição dos abismos socioeconômicos que permearam a nação brasileira desde a sua descoberta.

A presença de uma mulher na presidência da república atribui cumulativamente um novo significado ao cargo. Uma brasileira é tão digna do cargo quanto os homens doutores, os homens ricos, os homens operários, dentro outros que homens que governaram o Brasil.

A presença de Dilma vai dar muito trabalho reflexivo para quem estuda relações sociais de gênero. Afinal de contas, estamos fazendo de Dilma talvez a mulher mais poderosa do mundo.

É hoje o dia...dia internacional da mulher brasileira.

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