Finalmente
chegou o dia da grande decisão. Os brasileiros e brasileiras terão a chance de,
mais uma vez, atribuir novo significado à ocupação do espaço político mais
importante da nação.
Em 2002 o voto
consciente levou à presidência da república um operário retirante nordestino.
Foi uma revolução, tanto na ressignificação da ocupação do cargo de presidente
da república, quanto na formulação e implementação de políticas públicas. A
modificação, para melhor, dos indicadores sociais do país confirmam o sentido
do termo revolução acionado aqui, quase na hora de eu ir votar na Dilma.
Ressignificar fatos e acontecimentos implica também na
mudança de visão de mundo. Isso implica na assertiva de que modificamos o
filtro pelo qual percebemos a ocupação do espaço da presidência da república.
Essa ressignificação
não é algo que surge ou acontece a esmo, sem motivo ou explicação aparente. Acredito
que uma das variáveis desse processo é a experiência vivida pelo presidente
Lula. Ao enfrentar os discursos e práticas preconceituosas fundamentados na
idéia de que o presidente da república deveria necessariamente ser “doutor”, governou a favor da diminuição
dos abismos socioeconômicos que permearam a nação brasileira desde a sua
descoberta.
A presença de
uma mulher na presidência da república atribui cumulativamente um novo significado
ao cargo. Uma brasileira é tão digna do cargo quanto os homens doutores, os
homens ricos, os homens operários, dentro outros que homens que governaram o
Brasil.
A presença de
Dilma vai dar muito trabalho reflexivo para quem estuda relações sociais de
gênero. Afinal de contas, estamos fazendo de Dilma talvez a mulher mais
poderosa do mundo.
É hoje o
dia...dia internacional da mulher brasileira.
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