O preconceito que se esconde por trás do mapa vermelho e azul
Por: Luiz Carlos Azenha
Nem de longe é uma tentativa majoritária. E a imensa maioria dos
analistas tem dito isso: o mapa que divide o Brasil entre azul e
vermelho não conta toda a história da escolha de Dilma Rousseff.
Mas o mapinha simplório e simplista serve aos que pretendem ligar
Dilma Rousseff ao suposto “atraso” das regiões Norte e Nordeste. O
preconceito sempre dá um jeito de reaparecer, sob outros disfarces.
Dilma teve 58% dos votos de Minas Gerais, mais de 60% dos votos do
Rio de Janeiro, quase 50% dos votos no Rio Grande do Sul e quase 46% dos
votos em São Paulo.
Se todos os votos dos dois candidatos no Nordeste fossem
descartados, ainda assim Dilma venceria a eleição, mas dizer isso assim
pode soar — ao gosto dos que semeiam preconceitos — como desqualificação
do voto do nordestino.
Individualmente, os governadores Eduardo Campos, Jacques Vagner,
Sergio Cabral, Cid Gomes, a família Sarney e o vice-presidente José
Alencar foram os grandes cabos eleitorais de Dilma.
Quanto ao preconceito, foi o alimento de uma das candidaturas e não
há de desaparecer assim, por encanto. Neste momento, serve às tentativas
de “deslegitimar” o resultado das eleições.
Um comentário:
Olá,
É por aí!
Ontem um cientista político (?) disse num canal de TV aqui do RS que a Presidenta eleita, sra. Dilma, tinha dificuldades de gerenciamento, "ao menos foi isso que a propaganda do Serra disse".
Pode alguém que se intitulada "cientista" fazer uma afirmação com base em propaganda?
Ainda mais que a sra. Dilma, enquanto atuando em cargos públicos aqui no RS, sempre mereceu todos os elogios por sua competência da grande mídia local.
Mas, a campanha de calúnias e difamações prosseguem no intuito de, como dizes, "deslegitimá-la". É a eterna prática da ultra direita reacionária e retrógrada.
Saúde e felicidade.
JPMetz
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