Em um julgamento histórico e por unanimidade, o Supremo Tribunal 
Federal decidiu nesta quinta-feira (5 de maio) reconhecer as uniões homoafetivas como uniões estáveis, estendendo aos cidadãos e cidadãs que vivem juntos, a proteção do Estado conforme reza o Artigo 226 da Constituição Federal. Os dez ministros presentes entenderam que casais 
gays devem desfrutar de direitos semelhantes aos de pares 
heterossexuais, como pensões, aposentadorias e inclusão em planos de 
saúde. 
Foram analisados dois pedidos no julgamento: um deles do governador do 
Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), para que funcionários públicos 
homossexuais estendam benefícios a seus parceiros, e o outro da 
Procuradoria-Geral da República (PGR), para admitir casais gays como 
“entidade familiar”. A decisão do Supremo terá efeito vinculante, ou 
seja, será aplicada em outros tribunais para casos semelhantes.  
 O julgamento começou na quarta-feira (4 de maio), quando falaram o relator, Ministro Carlos Ayres brito, e 
cinco defensores da iniciativa, além de dois adversários –um deles 
representante da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). Os 
ministros, no entanto, evitaram listar todos os benefícios que os casais
 gays passariam a receber.
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