O resgate dos carnavais à moda antiga parece compor
o repertório de sambistas de vários cantos do Brasil.
No Maranhão falam de carnaval da tradição. O Rio de
Janeiro discursa a favor dos blocos de rua.
Na Bahia a luta é para resgatar as escolas de samba
que desapareceram no turbilhão da “levada dos trios elétricos”.
Ontem à noite fui assistir o lançamento do CD
Patrimônio Samba. Foi uma noite de festa e honrarias para os compositores da velha guarda,
que foram homenageados
pelo grupo musical Patrimônio Samba.
Depois,
foi exibido o documentário “Carnaval de Luxo e Desilusão”, que discorre sobre
os carnavais baianos no tempo em que as escolas de samba reinavam.
É
interessante ressaltar que, pelo menos nesta apresentação, os discursos sobre o
resgate das escolas de samba não fizeram alusão à extinção ou segregação das
outras formas de fazer carnaval. No documentário, um dos líderes diz que o
carnaval de deveria ter espaço para todos, inclusive para as escolas de samba.
Veja o vídeo:
Veja o vídeo:
Um comentário:
É profº... esses discursos de "resgate" da tradição mostram a resistência daquela noção de que a cultura tem uma essencia que precisa ser "cultivada". aff! é a lógica do Estado!
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