23 de março de 2011

AGERP na SEDAGRO, precisa de reza para funcionar bem?

O jornal impresso da Fetaema, que tem edição trimestral, publicado hoje traz um artigo meu com o  titulo: "Mudança de nome, mudança de lugar. E agora, a AGERP vai funcionar?". Neste artigo, questiono se a Agência de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa do Estado do Maranhão - AGERP funcionará depois de ser transferida  da SAGRIMA para a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário - SEDAGRO. Ela foi transferida para o lugar certo. Como cidadão maranhense que luta para o Maranhão dar passos largos com o objetivo de acompanhar o Brasil no seu recente crescimento, rezo para que funcione muito bem.
Infelizmente os orgão públicos não funcionam por obra de milagres, senão faríamos correntes e mais correntes. O que faz os entes governamentais funcionarem é a vontade política e o compromisso dos gestores públicos com a resolução dos problemas mais latentes da sociedade. 
Assistência Técnica e Pesquisa Agropecuária é um problema latente? É Sim. Diz respeito às condições de vida dos trabalhadores destes serviços e às condições de vida de milhares de agricultores/agricultoras familiares que querem ter acesso às tecnologias de produção,  agroindustrialização e às redes de comercialização. 
Os serviços de assistência técnica e pesquisa são ainda importantes para outras áreas como a educação, a saúde, meio ambiente, alimentação, etc. Quando os/as agricultores/as familiares são assessorados pelo pessoal da assistência técnica estes serviços chegam com mais rapidez e melhor qualidade nas comunidades.  Não canço de afirmar que os serviços de assistência técnica, extensão rural e pesquisa é um dos pilares fundamentais de um programa sério de erradicação da pobreza extrema no Brasil. Aqui na terra das palmeiras aonde canta do sabiá sabemos que a pobreza extrema se concentra em grande medida nas comunidades rurais.
Cabe relembrar o seguinte, para que os serviços de assistência técnica e extensão rural  e pesquisa contribua para a melhoria da qualidade de vida no campo  não é necessário apenas escritórios e carros.  Os investimentos mais importantes devem ser nas pessoas. Elas devem ser capacitadas continuamente, bem pagas, respeitadas e comprometidas com a nobreza do seu trabalho.


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