13 de dezembro de 2010

O Movimento Sindical de Trabalhadores/as Rurais e as eleiçoes 2010


O Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, tem uma trajetória de lutas e de formulação de políticas públicas para a melhoria da qualidade de vida no campo, construiu com diversos parceiros, o Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário - PADRSS.
O PADRSS tem como objetivo o desenvolvimento social, econômico, cultural e ambiental, através de uma ampla e massiva reforma agrária e do fortalecimento da agricultura familiar. Este projeto se contrapõe aos sucessivos modelos de desenvolvimento implantado no país, os quais deixaram suas marcas na história através da expansão do latifúndio, devastação ambiental e concentração de renda.
 Quem tem projeto político nunca fica neutro nos pleitos eleitorais. Assim, no cenário político eleitoral de 2010, a FETAEMA situou-se no lugar de legítima representante dos trabalhadores e trabalhadoras rurais do Maranhão, apoiou os candidatos que historicamente têm discurso e prática que se aproximam do PADRSS. Por isso, Dilma Rousseff, Flávio Dino e Valdinar Barros tiveram suas candidaturas referendadas no Conselho Deliberativo da FETAEMA.
A partir de janeiro de 2011 o Brasil inaugura uma nova fase de sua história política, será governado pela primeira vez por uma mulher. As expectativas da FETAEMA e do MSTTR como um todo é  de que a presente Dilma amplie as conquistas que a agricultura familiar logrou nos últimos 8 anos.
As conquistas, às quais me refiro, resultaram de processos de negociações com o governo federal, estão expressos nos diversos programas, projetos e políticas implantadas no país: Programa de Aquisição de Alimentos, Programa Nacional de Alimentação Escolar, Programa Nacional de Habitação, Seguro Safra, Politica Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural, Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, dentre outros. 
Em relação ao Governo do Estado do Maranhão, percebo que a FETAEMA manterá sua posição de autonomia, para criticar, propor e negociar. Basta a governadora e sua equipe demonstrar disposição para tanto. 
Se o governo do Estado tratar melhor a agricultura familiar, investindo e acreditando nas suas potencialidades, como faz o Governo Federal, a agricultura familiar ajudará o Maranhão a ser um Estado próspero e sem pobreza.

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